Como o Bloco Econômico BRICS influencia nas importações e exportações brasileiras?
O BRICS vai muito além de um grupo de países e exerce influência direta na economia do país; saiba mais com a RWLog
O Bloco Econômico BRICS reúne países com nível de desenvolvimento econômico semelhante, medido principalmente pelo produto interno bruto (PIB) de cada país, principalmente per capita. Pensando em auxiliá-lo a entender como isso influencia nas importações e exportações brasileiras, nós, da RWLog, apresentamos o artigo abaixo. Acompanhe conosco e boa leitura!
O QUE É O BRICS
O BRICS é uma sigla que se refere a um agrupamento de países em desenvolvimento, selecionados e agrupados de acordo com seu nível de desenvolvimento econômico.
Assim, diferentemente de países desenvolvidos como Alemanha, Estados Unidos e Austrália ou subdesenvolvidos como Moçambique, Mali e Afeganistão, os países do BRICS encontram-se em um estágio intermediário.
Isso significa que estamos falando de países que em determinado momento da história já estavam seriamente subdesenvolvidos, principalmente se comparados às grandes potências do mundo.
No entanto, esses países têm apresentado crescimento econômico contínuo e significativo, o que já teve um impacto positivo no desenvolvimento humano do país.
QUAIS PAÍSES FAZEM PARTE DO BRICS
O BRICS é composto por cinco países, sendo eles Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No ano de 2001, o economista Jim O’Neil formulou a expressão BRICs (com “s” minúsculo no final para designar o plural de BRIC) utilizando as iniciais dos quatro países considerados emergentes, que possuíam virtual parco para sobrepujar as grandes potências mundiais em um período de, no máximo, cinquenta anos.
O que, no início, era somente uma classificação comumente usada por economistas e cientistas políticos para intitular um grupo de países com similaridades econômicas, passou, após 2006, a ser uma ferramenta internacional.
E isso se deu por conta de Brasil, Rússia, Índia e China decidirem dar um caráter diplomático a essa expressão na 61ª Assembleia Geral das Nações Unidas. Deste modo, propiciou a realização de ações econômicas coletivas por parte desses países, bem como uma maior comunicação entre eles.
No ano de 2011, a África do Sul ainda foi oficialmente incorporada ao BRIC, passando assim a se chamar BRICS, incluindo o “S” maiúsculo para designar o ingresso do novo membro (o “S” é originário do nome, em inglês, do país – South Africa).
QUAL O OBJETIVO DO BRICS
Inicialmente um grupo de países economicamente em desenvolvimento, com o tempo tornou-se um importante grupo de países. Portanto, além de entender o que é o BRICS, é válido compreender os objetivos dos países como um grupo e a importância do bloco para cada país e para a economia global.
Assim, entre os principais objetivos dos países do BRICS estão:
- A criação de um banco de reservas financeiras para os Estados membros do bloco que necessitem de assistência financeira;
- Fortalecimento mútuo das economias pertencentes ao bloco;
- Cooperação nas relações internacionais de base técnica, acadêmica, científica, cultural, dentre outros.
Cabe mencionar que o BRICS não é um bloco econômico, ou seja, os países pertencentes a esse grupo apenas possuem acordos que visam o benefício de todos membros e não são classificados como grupos econômicos.
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DO BRASIL NO BRICS
Alguns indicadores econômicos mostram que os países do BRICS têm potencial para se tornarem economias dominantes, pois são as que mais cresceram nos últimos anos. Juntos, os países integrantes possuem 25% da superfície do planeta e, aproximadamente, 40% da população mundial.
Deste modo, o BRICS é uma plataforma muito importante para o Brasil revitalizar sua economia e participar da liderança econômica global. Todos os membros são grandes mercados, especialmente China e Índia, que possuem grandes populações.
COMO O BRICS INTERFERE NA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO
O BRICS reúne grandes parceiros comerciais do Brasil. O grupo exerce também uma enorme influência na definição de diretrizes econômicas internacionais que possuem força de favorecer o país.
“O grupo é importante para o Brasil, sobretudo em termos da possibilidade de ampliação de seus mercados de exportação para os demais integrantes. China, Índia e Rússia estão entre os dez maiores parceiros comerciais brasileiros. Os chineses, sozinhos, já compram 25% de tudo o que o Brasil vende no exterior”, disse Maurício Santoro, cientista político e coordenador do departamento de Relações Internacionais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
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