Quais serão os desafios do frete marítimo em 2023?
O frete marítimo mostra-se mais desafiador que nos últimos anos e será superado com a devida orientação; saiba mais com a RWLog!
As atuais negociações internacionais de carga atravessam um momento pouco comum. Portanto, os profissionais de comércio exterior devem superar diversos obstáculos relacionados aos processos que utilizam e definir estratégias para ter uma técnica de negociação que melhor os norteiam e seja mais precisa. Muito busca-se sobre quais serão os desafios do frete marítimo em 2023. Pudera! Recentemente, atravessamos várias atribulações.
São tempos não tão simples, devido à prolongada crise de saúde e todos os seus efeitos colaterais, além da instabilidade de uma guerra que parece não ter fim. Como resultado, os mercados globais são diretamente afetados e sofrem com a volatilidade resultante. Pensando nisso, nós, da RWLog, apresentamos o artigo abaixo. Acompanhe conosco e boa leitura!
As oscilações constantes entre a oferta de navios e a demanda por carga determinam os custos finais do frete marítimo. Com base nisso, podemos perceber que os custos com transporte internacional são o item mais evidente que as empresas de comércio exterior precisam planejar em suas operações. Embora o gestor não possa intervir diretamente no preço, ele entende suas variáveis. E se você estiver atento a eles, poderá aproveitar a flutuação e reduzir os custos operacionais logísticos.
Quando o assunto for a instabilidade dos embarques internacionais, o gestor de comércio exterior deve considerar fatores econômicos, políticos e sociais. Isso permite um melhor entendimento das dinâmicas que levam a mudanças nas linhas de um maior número de armadores. São eles a variação cambial, a oscilação econômica, a diferença política, os desastres naturais, as guerras, assim como possíveis pandemias.
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o “alívio” repassado aos custos do frete marítimo na rota Ásia-Brasil no primeiro semestre de 2021 foi muito rápido. Na verdade, o valor médio do frete recentemente começou a custar mais de seis vezes em comparação com a pandemia.
Os especialistas dizem que contínuos gargalos nas remessas e entregas de logística internacional são um sinal de um “novo normal” nos custos de transporte. Nesse novo cenário, o principal efeito é o aumento dos preços dos insumos industriais, o que contribui com o aumento da inflação. É por isso que os desafios de comércio exterior se popularizaram nas associações e sindicatos do sistema comercial.
A recente paralisação do trabalho chinês e a invasão russa da Ucrânia causaram inflação de importação ou exportação no Brasil. Esses são fatores importantes que registraram altos picos no comércio internacional ao nível mais alto desde 2003.
Como a China é um dos principais parceiros comerciais do Brasil, as novas medidas restritivas impediram a movimentação de contêineres, dificultando a movimentação de navios e elevando o preço do comércio internacional. transporte de mercadorias
Logo, as flutuações nos preços dos transportes logo afetam a gestão do tráfego internacional, pois o debate esquenta a cada ameaça. É claro que eventos externos e inesperados dificultam a gestão eficaz dos custos de transporte da produção internacional.
Alguns desses fatores externos incluem:
- COVID-19;
- Greve de caminhoneiros;
- Crise de abastecimento de combustível;
- Mudanças nos regulamentos ou legislação.
A China é considerada a “fábrica do mundo” e voltou a fechá-las, parando grande parte da sua produção. Como resultado, as taxas aumentaram significativamente devido à lei da oferta e da procura. Além disso, a falta de contêineres torna a situação mais alarmante na disputa comercial entre Europa, Estados Unidos e Brasil.
Do ponto de vista do transporte marítimo, caminhamos para o ano de 2023, quando os preços dos fretes marítimos estarão claramente abaixo dos preços dos fretes dos últimos dois anos, embora ainda sejam superiores aos de 2019, antes da pandemia de Covid-19 . .
A forte atividade econômica dos últimos anos significou uma verdadeira avalanche de novas encomendas de navios aos estaleiros, mas desde então estagnou. Vale complementar que a demanda por produtos foi limitada e a procura por serviços internacionais, consequentemente, diminuiu.
As empresas marítimas estão atentas com as melhores práticas ESG e estão interessadas em alcançar níveis de emissão mais baixos, aumentar a eficiência energética e, finalmente, reduzir a pegada de carbono de seus fornecedores de carga marítima.
Outro tema que merece destaque na agenda de 2023 é a chamada verticalização e ampliação da presença dos armadores na cadeia logística, com serviços integrados como acesso ao tráfego aéreo. Os processos de automação e digitalização 5G continuam em ritmo acelerado.
Relatórios do Banco Mundial e da Associação Internacional de Terminais Portuários concluíram que a colaboração digital entre entidades públicas e privadas em toda a cadeia de abastecimento marítimo melhora, significativamente, a eficácia dos suprimentos, segurança e a proteção ambiental.
O frete marítimo no ano de 2023 será, de fato, desafiador. No entanto, com foco nos objetivos e assessoria de qualidade, todos os obstáculos serão superados com maestria.
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Equipe RWLog