Quais são as principais modalidades de pagamento na Exportação?
Entender melhor as principais modalidades de pagamento na exportação é fundamental para ter uma ótima operação!
Os processos de exportação são fundamentais para a economia do nosso país. No entanto, para realizá-los, é fundamental escolher bem uma das modalidades de pagamento que serão oferecidas, afinal, essa é uma peça-chave na negociação.
Para que isso seja possível, é preciso que o exportador faça uma avaliação cadastral bastante detalhada do seu potencial importador. Contudo, é preciso ter em mente que a modalidade de pagamento na exportação deve oferecer o mínimo de risco para a negociação, mas quais são as principais delas?
Como os recursos de pagamento chegam do exterior?
Por praticidade, não recebem ou remetem dinheiro em espécie em uma negociação de importação e exportação de mercadorias. Essa troca é feita através de uma moeda escritural entre os bancos, que é feita através de débitos e créditos em contas de depósito.
Para permitir ainda mais agilidade em todo esse processo, cada uma das instituições mantém uma conta com os seus correspondentes, conhecidas como nostro account para nossas instituições que estão lá fora e vostro account para as contas que os bancos estrangeiros possuem no Brasil, mas quais são as principais modalidades de pagamento na exportação?
Pagamento antecipado
A primeira modalidade de pagamento na exportação é o antecipado. Ela acontece quando o valor pactuado, seja ele parcial ou integral, é enviado ao exportador antes de a mercadoria embarcar para ser levada até o destino.
Isso dá bastante segurança para quem está realizando a venda da mercadoria, o que não acontece com o importador.
Depositando o pagamento bem antes do envio, todo o risco da operação, como o atraso do embarque, é transferido para ele. No entanto, uma vantagem dessa modalidade de pagamento é que o importador é uma possível variação cambial favorável a ele.
Geralmente, isso é realizado quando o exportador precisa de um valor para realizar a produção das mercadorias.
Remessa direta sem saque
Diferente da modalidade anterior, a remessa sem saque é uma das melhores opções para o importador, pois ela é a menos burocrática, não envolvendo despesa bancária de intermediação, funcionando quando o exportador, depois de embarcar a mercadoria, remete todo o conjunto de documentos necessários, como a fatura comercial, conhecimento de embarque, certificado de origem, dentre outros, ao importador, sem a intermediação de qualquer agente bancário.
Contudo, isso acaba gerando grandes riscos para a empresa que está exportando o produto.
Cobrança documentária
A intermediação através de agentes bancários pode acontecer em diversos processos de importação e exportação. Isso porque, qualquer pagamento por moedas estrangeiras precisa de uma intervenção de uma instituição bancária autorizada pelo Banco Central brasileiro.
Além disso, ela também pode trabalhar em nome do exportador através da cobrança de faturas, sejam elas à vista ou a prazo. A cobrança documentária utiliza a intermediação desses bancos.
Ela é uma operação internacional bastante caracterizada pelo manuseio, conferência, remessa e entrega dos documentos de exportação, mas mediante aceite no saque reconhecendo a dívida, no caso de cobrança a prazo ou pagamento, cobrança à vista, conduzida pelas instituições bancárias intervenientes.
Nessa modalidade de pagamento na exportação, os bancos cuidam de todos os trâmites documentais entre o exportador e o importador, que começa logo após o segundo concordar com o negócio e o primeiro, providenciar o embarque da mercadoria.
Equipe RWLog