Entenda quais são os tipos de importação e qual a melhor escolha para a sua empresa!
A importação não é única e certamente uma das suas modalidades atenderá às suas expectativas; saiba mais com a RWLog!
Para que você entenda quais são os tipos de importação e analise qual a melhor escolha para a sua empresa, é válido saber que há normas para cada um deles. Quem compra produtos do exterior não deve pensar apenas no fornecedor e na viabilidade de importar, mas também escolher um dos tipos de importação regulamentados no Brasil.
O comércio exterior tem se tornado cada vez mais rotineiro não só para grandes empresas, mas também para pessoas e empresas de diversos portes. Sua operação desempenha um papel importante na economia global, independentemente de quais importações ou exportações são usadas.
Com base nessa realidade, percebe-se que entender a dinâmica do comércio internacional e as peculiaridades do processo de nacionalização pode trazer uma vantagem competitiva significativa ao fechar um contrato com um potencial exportador. Pensando nisso, nós, da RWLog, apresentamos o artigo abaixo. Acompanhe conosco e boa leitura!
A princípio, retomemos o que é uma importação. Em geral, a importação é a entrada de mercadorias de outros países. Em outras palavras, isso significa que uma empresa ou pessoa comprou mercadorias de origem estrangeira e as formalizou nacionalizando-as, caracterizando assim a importação.
Apesar da simplicidade teórica, existem diversos tipos de importação que devem ser entendidos para que um bom negócio não se torne uma solução demorada e complexa.
Atualmente, a alfândega brasileira aceita três tipos de importação, sendo elas: Importação por Conta e Ordem de Terceiros, Importação por Encomenda e Importação por Conta Própria.
IMPORTAÇÃO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS
Esse tipo de importação envolve um terceiro: o contratante é o comprador e o terceiro é o importador.
Na prática, uma empresa interessada em um produto do exterior contrata uma trading. Simplificando, é uma corretora devidamente qualificada pela RADAR, cuja característica mais importante é o conhecimento aprofundado e prático de todo o processo de importação.
Nesse caso, tanto o comprador quanto o importador compartilham a responsabilidade legal pela importação e vinculam seu CNPJ à documentação exigida no processo.
Entretanto, o comprador não necessita de conhecimentos especiais em operações de importação, mas se obriga a prover recursos para aquisição, transporte e despesas relativas ao desembaraço aduaneiro da mercadoria.
Dependendo da estratégia da empresa, isso pode ser negativo, pois ainda precisa reservar algum caixa para a importação. A principal vantagem desta forma, junto com outras importações, é a economia de tempo e recursos na burocracia usual do processo.
IMPORTAÇÃO POR ENCOMENDA
Nesse caso, o importador realiza o procedimento com recursos próprios, mas com o propósito de revender a mercadoria à empresa encomendante. Aqui, aplicam-se as seguintes regras:
- A empresa importadora é responsável pelos impostos e o cliente é responsável apenas pelo imposto de importação;
- Um comprador é tratado como uma indústria, mesmo que não exerça atividades industriais. Portanto, o cliente deve pagar IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para produtos importados no mercado interno;
- O importador deve realizar o procedimento com recursos próprios, sendo também vedado o pagamento antecipado de recursos do cliente.
Portanto, em relação à importação por conta própria, tanto a trading quanto o cliente devem comprovar que possuem recursos suficientes para a operação.
IMPORTAÇÃO POR CONTA PRÓPRIA
Sua principal característica é a centralização das operações de importação pela própria empresa.
Isso significa que a própria empresa é responsável pelo desembaraço aduaneiro da mercadoria, além de arcar com os custos de transporte, armazenagem, impostos e logística.
Esse tipo de importação é comum em empresas que operam regularmente e optam por controlar os custos de importação internamente. Por outro lado, a importação direta também pressupõe que parte dos recursos financeiros da empresa será absorvida nos custos da operação de nacionalização.
Em geral, trata-se de um registro da Receita Federal do Brasil (RFB) que permite à empresa praticar comércio exterior. Além disso, é importante que a empresa tenha expertise nos trâmites jurídicos e aduaneiros do processo.
Vale lembrar que a importação por conta própria exige preparo e especialização da empresa compradora. Outros tipos de importações podem ser muito acessíveis se feitas com um fornecedor respeitável, conhecedor e experiente.
Um bom ponto de partida é conhecer os principais tipos de importações e como elas podem afetar os resultados da sua empresa. Porque o comércio exterior vai muito além de um contrato com um fornecedor.
É importante entender que pode haver situações em que uma negociação inicialmente atraente pode se transformar em uma perda ao longo do caminho.
Depende do tipo de produto, condições de transporte, taxa de imposto e outros custos de importação. Portanto, escolher o melhor tipo de importação para sua operação pode ser crítico.
Equipe RWLog